Hoje teve início a Copa do Mundo da África do Sul, um Mundial importantíssimo, histórico, mas não só futebolísticamente falando, e sim na importância que essa competição tem na terra de Mandela em termos culturais. Há quase dezesseis anos, tinha fim um dos piores regimes de segregação racial do mundo, o "apartheid". Logo após Mandela liderar o movimento de igualdade no país e tornar-se presidente, a África do Sul sediou a Copa do Mundo de Rugby, até então o esporte mais popular daquele país, praticado quase que exclusivamente por brancos.
O Nobel da Paz, Nelson Mandela, utilizou-se daquele Mundial, para iniciar a nova era igualitária da África do Sul, ele conseguiu uma comoção e uma união, pelo menos na igualdade de fervor da torcida, entre negros e brancos. O presidente sul-africano deu o maior apoio à Seleção, mesmo havendo apenas um jogador negro. Levou eles para treinarem nos bairros mais pobres do país e conseguiu fazer com que a população negra também se integrasse à esse esporte por eles tão pouco conhecido.
Naquele Mundial, Mandela deu o primeiro passo para a igualdade em seu país, dando o respeito devido aos negros, mas nunca desmerecendo os brancos, já que o que ele combatia era exatamente a discriminação. Sinteticamente, esse Mundial de Rugby serviu para iniciar uma política e uma realidade igualitária. Mesmo com muito poucas chances de vitória, os sul-africanos foram campeões, "na raça". Melhor do que ler minha explicação sobre essa história, é assistir ao filme "Invictus", dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Morgan Freeman, que brilhantemente desempenha o papel do Madiba, Nelson Mandela. Vale a pena assistir!!
Recordei tal Mundial, pois essa Copa do Mundo de Futebol serve para consolidar essa igualdade na África do Sul, ou seja, eliminar qualquer grande resquício do "apartheid" que ainda reste por lá, é o primeiro grande acontecimento direcionado aos negros sul-africanos. Vale lembrar que o Rugby é o esporte dos brancos na África do Sul, e o futebol é o preferido e quase exclusivo dos negros. Isso acontece porque na época em que estavam presos, Mandela e seus aliados negros, conseguiram, depois de muito custo, que em suas "folgas", pudessem jogar futebol na prisão. A população negra passou a se espelhar neles e por isso foi se apaixonando pelo esporte.
Hoje a África do Sul abriu a competição no Estádio Soccer City, contra o México, frente à um público de 84.490 torcedores. Os sul-africanos pareciam meio atordoados com toda a festa da torcida e com toda a responsabilidade de estarem sediando essa Copa, tanto é que nos primeiros 15 minutos de jogo o México houve-se melhor na partida, foi quem tomou as iniciativas do jogo. Apesar de a África do Sul ter conseguido se encaixar na partida, no decorrer da primeira etapa foram os "astecas" que mandaram no jogo.
No intervalo Parreira mexeu na equipe e os Bafana-Bafana voltaram com outro espírito, não demorou muito para encurralarem os mexicanos e marcarem seu primeiro gol no Mundial, aos 10 minutos, Tshabalala fez explodir o estádio Soccer City, após fazer as redes de Perez estufarem. A África do Sul seguia melhor na segunda etapa, mas como o futebol é pródigo de surpresas, aos 34 minutos, Rafa Marques fez as vuvuzelas se calarem ao empatar a partida. Parreira ainda foi para o tudo ou nada e se não fosse o inacreditável chute de Mphela que "beijou" a trave, a festa novamente tomaria conta do Soccer City, final de jogo: 1x1.
O Nobel da Paz, Nelson Mandela, utilizou-se daquele Mundial, para iniciar a nova era igualitária da África do Sul, ele conseguiu uma comoção e uma união, pelo menos na igualdade de fervor da torcida, entre negros e brancos. O presidente sul-africano deu o maior apoio à Seleção, mesmo havendo apenas um jogador negro. Levou eles para treinarem nos bairros mais pobres do país e conseguiu fazer com que a população negra também se integrasse à esse esporte por eles tão pouco conhecido.
Naquele Mundial, Mandela deu o primeiro passo para a igualdade em seu país, dando o respeito devido aos negros, mas nunca desmerecendo os brancos, já que o que ele combatia era exatamente a discriminação. Sinteticamente, esse Mundial de Rugby serviu para iniciar uma política e uma realidade igualitária. Mesmo com muito poucas chances de vitória, os sul-africanos foram campeões, "na raça". Melhor do que ler minha explicação sobre essa história, é assistir ao filme "Invictus", dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Morgan Freeman, que brilhantemente desempenha o papel do Madiba, Nelson Mandela. Vale a pena assistir!!
Recordei tal Mundial, pois essa Copa do Mundo de Futebol serve para consolidar essa igualdade na África do Sul, ou seja, eliminar qualquer grande resquício do "apartheid" que ainda reste por lá, é o primeiro grande acontecimento direcionado aos negros sul-africanos. Vale lembrar que o Rugby é o esporte dos brancos na África do Sul, e o futebol é o preferido e quase exclusivo dos negros. Isso acontece porque na época em que estavam presos, Mandela e seus aliados negros, conseguiram, depois de muito custo, que em suas "folgas", pudessem jogar futebol na prisão. A população negra passou a se espelhar neles e por isso foi se apaixonando pelo esporte.
Hoje a África do Sul abriu a competição no Estádio Soccer City, contra o México, frente à um público de 84.490 torcedores. Os sul-africanos pareciam meio atordoados com toda a festa da torcida e com toda a responsabilidade de estarem sediando essa Copa, tanto é que nos primeiros 15 minutos de jogo o México houve-se melhor na partida, foi quem tomou as iniciativas do jogo. Apesar de a África do Sul ter conseguido se encaixar na partida, no decorrer da primeira etapa foram os "astecas" que mandaram no jogo.
No intervalo Parreira mexeu na equipe e os Bafana-Bafana voltaram com outro espírito, não demorou muito para encurralarem os mexicanos e marcarem seu primeiro gol no Mundial, aos 10 minutos, Tshabalala fez explodir o estádio Soccer City, após fazer as redes de Perez estufarem. A África do Sul seguia melhor na segunda etapa, mas como o futebol é pródigo de surpresas, aos 34 minutos, Rafa Marques fez as vuvuzelas se calarem ao empatar a partida. Parreira ainda foi para o tudo ou nada e se não fosse o inacreditável chute de Mphela que "beijou" a trave, a festa novamente tomaria conta do Soccer City, final de jogo: 1x1.
Por Luiz Nascimento.
http://www.sanguerubroverde.blogspot.com/
Boa noite,
Agora, minha vez de falar dos jogos de hoje, hein.
Então, falarei sobre o jogo entre Uruguai e França.
Não poderei analisar muito bem o jogo, estava em prova na hora! Pelo que eu vi ,tivemos duas surpresas.
Foi um jogo bem arrastado e nada bonito, sem muitos lances de perigo e vários erros.
A primeira surpresa foi a atuação de Diaby. O jogador do Arsenal, onde já estava sendo titular, impressionou muitos com seu futebol, mostrou-se habilidoso. Acho que o tempo em que atua no Campeonato Inglês serviu para seu amadurecimento. Mesmo na Champions League já estava mostrando serviço.
Gourcuff, o Elias com grife* (segundo Giovanni Moraes, e sim, zuamos bastante já), surpreendeu não pelo futebol - lento no jogo de hoje e bem nas cobranças de falta - e sim pelo fato de que as meninas descobriram que ele existe! O francês entrou até mesmo nos Trending Topics brasileiro! O - na minha opinião - ótimo jogador, recebeu diversos elogios, juras de amor e agora é mais um candidato ao "gato" da Copa.
*Mesmo não sendo da mesma posição.
Henry não mostrou seu futebol, até pelo pouco tempo em campo. Quinta-feira tem mais, acho.
Finalizando, quero "parabenizar" Raymond Domenech. Me desculpem, mas a Seleção da França merece um técnico melhor, o cara deu sorte que, em 2006, Zidane (quem sabe um Paulo Henrique Ganso com grife) resolveu "destruir", pena que levou isso para a final e agrediu o grande c*z@# do Materazzi. Pra mim, o Govou não merece a camisa 10 e a titularidade, quem deveria estar lá é Benzema. Acredito que não sou o único a não concordar com Domenech, se você compartilha dessa ideia, comente por favor. Quem sabe em 2014 veremos a França com jogadores do signo de Escorpião.
Todo dia de jogo da França passarei aqui pra deixar um comentário. Espero que continue comentando depois da fase de grupos hein. Até quarta-feira, dia de jogo da Espanha.
Agora, minha vez de falar dos jogos de hoje, hein.
Então, falarei sobre o jogo entre Uruguai e França.
Não poderei analisar muito bem o jogo, estava em prova na hora! Pelo que eu vi ,tivemos duas surpresas.
Foi um jogo bem arrastado e nada bonito, sem muitos lances de perigo e vários erros.
A primeira surpresa foi a atuação de Diaby. O jogador do Arsenal, onde já estava sendo titular, impressionou muitos com seu futebol, mostrou-se habilidoso. Acho que o tempo em que atua no Campeonato Inglês serviu para seu amadurecimento. Mesmo na Champions League já estava mostrando serviço.
Gourcuff, o Elias com grife* (segundo Giovanni Moraes, e sim, zuamos bastante já), surpreendeu não pelo futebol - lento no jogo de hoje e bem nas cobranças de falta - e sim pelo fato de que as meninas descobriram que ele existe! O francês entrou até mesmo nos Trending Topics brasileiro! O - na minha opinião - ótimo jogador, recebeu diversos elogios, juras de amor e agora é mais um candidato ao "gato" da Copa.
*Mesmo não sendo da mesma posição.
Henry não mostrou seu futebol, até pelo pouco tempo em campo. Quinta-feira tem mais, acho.
Finalizando, quero "parabenizar" Raymond Domenech. Me desculpem, mas a Seleção da França merece um técnico melhor, o cara deu sorte que, em 2006, Zidane (quem sabe um Paulo Henrique Ganso com grife) resolveu "destruir", pena que levou isso para a final e agrediu o grande c*z@# do Materazzi. Pra mim, o Govou não merece a camisa 10 e a titularidade, quem deveria estar lá é Benzema. Acredito que não sou o único a não concordar com Domenech, se você compartilha dessa ideia, comente por favor. Quem sabe em 2014 veremos a França com jogadores do signo de Escorpião.
Todo dia de jogo da França passarei aqui pra deixar um comentário. Espero que continue comentando depois da fase de grupos hein. Até quarta-feira, dia de jogo da Espanha.
Abraços,
Dolce
0 comentários:
Postar um comentário