Um amistoso comemorativo. Um jogo para promover a união entre Portugal e Espanha. Uma partida realizada para mostrar à FIFA a capacidade ibérica de sediar a Copa de 2018. De um lado a Espanha, atual campeã mundial e que dispensa apresentações, do outro Portugal, uma seleção que teve seu futebol escondido por Carlos Queiróz na África do Sul e que precisava mostrar ao mundo que respira novos ares sob o comando de Paulo Bento.
Portugal e Espanha protagonizaram, no Estádio da Luz, um embate que em nada parecia comemorativo e amigável. Por mais que a candidatura conjunta fosse o motivo do jogo, ambas as seleções não conseguiram deixar a eterna e enorme rivalidade de lado. Apesar de um placar elástico e da impressão de vitória tranquila dos verde-encarnados, o clássico ibérico foi tratado com muita seriedade por ambas as equipes.
Del Bosque mandou à campo praticamente a equipe titular que conquistou a taça do Mundial da África do Sul, com a exceção de Fábregas e Pedro. Já Paulo Bento escalou um time completamente diferente daquele de Carlos Queiroz na Copa, senão por nomes, pela postura. Portugal tinha em campo dois jogadores que fizeram muita falta na terra de Mandela: Bosingwa e Nani. Ambos, unidos à um Cristiano Ronaldo inspirado, deram show na Luz.
O técnico português tratava o jogo como um divisor de águas para o futuro da "equipa das quinas" - como é apelidada a Seleção Portuguesa. Paulo Bento já dizia há mais de uma semana que queria vencer o jogo, e não ver a Espanha jogar. E foi isso que se viu em Lisboa, o jogo de uma seleção só. Portugal se impôs durante toda a partida, mesmo quando já contava com a entrada de inúmeros reservas.
Por mais que a Espanha tratasse o jogo como apenas mais um amistoso, o que não foi visto em campo, já que os espanhóis mostraram muita vontade para quem apenas queria cumprir compromisso, não se pode desvalorizar a Seleção Portuguesa. Não se pode deixar de afirmar que Portugal é que não deixou a Espanha jogar, sufocando a equipe com uma marcação forte e contundente.
Paulo Bento mostrou nesta quarta-feira que suas duas vitórias nas Eliminatórias à Euro 2012 não foram "fogo de palha" e que Portugal realmente mudou da água pro vinho. A "equipa das quinas" impô-se no jogo, dando o ritmo da partida. Portugal atacava sem medo, ao contrário do que se via na Copa. Os arranques lusos eram liderados por Cristiano Ronaldo, que finalmente está dando seu máximo na seleção, pois agora trabalha com um técnico que o compreende.
Cristiano Ronaldo e Nani deram o tom do ataque luso, com muita velocidade, trocas de passes e chegando na cara do gol com facilidade, desconcertando a defesa espanhola. Portugal fez nesta partida o que nenhuma outra seleção conseguiu, ou teve coragem, de fazer no Mundial: marcar a Espanha no campo de ataque e não dar espaços para contra-golpes. A zaga lusa foi providencial, sem medo de marcar os grandes craques do ano.
Ao mesmo tempo que não se pode dizer que a Espanha jogou apenas por jogar, é leviano afirmar que Portugal venceu uma equipe diferente da campeã mundial. Vale lembrar que os lusos abriram o placar ainda na primeira etapa, com Carlos Martins (que fez ótimo jogo), quando ambas as equipes dispunham de força máxima. Aliás, Cristiano Ronaldo marcou um golaço no primeiro tempo, anulado erroneamente pelo assistente, por Nani, impedido, ter tocado na bola quando ela já havia cruzado a linha do gol.
Já na segunda etapa, ambas as equipes mudaram muito seus jogadores, mas mesmo sem Cristiano Ronaldo a seleção lusa manteve a superioridade e não deu à Espanha nenhuma grande chance de gol. Pelo contrário, Portugal é que poderia ter ampliado ainda mais o marcador. Postiga, que teve uma excelente exibição, como há muito não se via, tratou de marcar mais dois gols para os lusos. Já Hugo Almeida, que faz sucesso na Alemanha mas que nunca rendeu o esperado na seleção, deu números finais ao marcador.
Uma vitória importantíssima para Portugal, um triunfo que dá moral tanto ao novo técnico, Paulo Bento, quanto ao elenco verde-encarnado para o decorrer das Eliminatórias da Euro 2012. Já a Espanha vê sua seleção perder o segundo amistoso seguido, da outra vez para a Argentina, mas desta feita para seu maior rival. Enfim, o que se viu no Estádio da Luz foi, sem dúvidas, um dos melhores amistosos deste meio de semana e um Portugal que mostra sua qualidade, e que dará trabalho daqui pra frente.
Ah, e só para ilustrar, as manchetes dos principais jornais esportivos da Europa e da América do Sul sobre a goleada rubro-verde:
- Espanha
Marca: «Portugal toureou-nos»
As: «Portugal deu-nos uma tareia ibérica»
Sport: «Espanha coloca um triste ponto final no seu ano de glória»
El País: «Espanha desperdiça prestígio»
- França:
France Football: «Portugal corrige a Espanha»
L’Équipe: «Portugal vingou-se»
- Itália:
Gazzeta dello Sport: «Espanha humilhada em Portugal»
- Brasil:
Lance!: «Portugal massacra a campeã Espanha em noite de fúria»
Globo Esporte: «Em dia de fúria Portugal dá Olé nos espanhóis»
Terra: «Portugal dá show e vinga-se da campeã Espanha»
- Argentina:
Olé: «Terrível vingança»
Por Luiz Nascimento.
http://www.sanguerubroverde.blogspot.com/
Portugal e Espanha protagonizaram, no Estádio da Luz, um embate que em nada parecia comemorativo e amigável. Por mais que a candidatura conjunta fosse o motivo do jogo, ambas as seleções não conseguiram deixar a eterna e enorme rivalidade de lado. Apesar de um placar elástico e da impressão de vitória tranquila dos verde-encarnados, o clássico ibérico foi tratado com muita seriedade por ambas as equipes.
Del Bosque mandou à campo praticamente a equipe titular que conquistou a taça do Mundial da África do Sul, com a exceção de Fábregas e Pedro. Já Paulo Bento escalou um time completamente diferente daquele de Carlos Queiroz na Copa, senão por nomes, pela postura. Portugal tinha em campo dois jogadores que fizeram muita falta na terra de Mandela: Bosingwa e Nani. Ambos, unidos à um Cristiano Ronaldo inspirado, deram show na Luz.
O técnico português tratava o jogo como um divisor de águas para o futuro da "equipa das quinas" - como é apelidada a Seleção Portuguesa. Paulo Bento já dizia há mais de uma semana que queria vencer o jogo, e não ver a Espanha jogar. E foi isso que se viu em Lisboa, o jogo de uma seleção só. Portugal se impôs durante toda a partida, mesmo quando já contava com a entrada de inúmeros reservas.
Por mais que a Espanha tratasse o jogo como apenas mais um amistoso, o que não foi visto em campo, já que os espanhóis mostraram muita vontade para quem apenas queria cumprir compromisso, não se pode desvalorizar a Seleção Portuguesa. Não se pode deixar de afirmar que Portugal é que não deixou a Espanha jogar, sufocando a equipe com uma marcação forte e contundente.
Paulo Bento mostrou nesta quarta-feira que suas duas vitórias nas Eliminatórias à Euro 2012 não foram "fogo de palha" e que Portugal realmente mudou da água pro vinho. A "equipa das quinas" impô-se no jogo, dando o ritmo da partida. Portugal atacava sem medo, ao contrário do que se via na Copa. Os arranques lusos eram liderados por Cristiano Ronaldo, que finalmente está dando seu máximo na seleção, pois agora trabalha com um técnico que o compreende.
Cristiano Ronaldo e Nani deram o tom do ataque luso, com muita velocidade, trocas de passes e chegando na cara do gol com facilidade, desconcertando a defesa espanhola. Portugal fez nesta partida o que nenhuma outra seleção conseguiu, ou teve coragem, de fazer no Mundial: marcar a Espanha no campo de ataque e não dar espaços para contra-golpes. A zaga lusa foi providencial, sem medo de marcar os grandes craques do ano.
Ao mesmo tempo que não se pode dizer que a Espanha jogou apenas por jogar, é leviano afirmar que Portugal venceu uma equipe diferente da campeã mundial. Vale lembrar que os lusos abriram o placar ainda na primeira etapa, com Carlos Martins (que fez ótimo jogo), quando ambas as equipes dispunham de força máxima. Aliás, Cristiano Ronaldo marcou um golaço no primeiro tempo, anulado erroneamente pelo assistente, por Nani, impedido, ter tocado na bola quando ela já havia cruzado a linha do gol.
Já na segunda etapa, ambas as equipes mudaram muito seus jogadores, mas mesmo sem Cristiano Ronaldo a seleção lusa manteve a superioridade e não deu à Espanha nenhuma grande chance de gol. Pelo contrário, Portugal é que poderia ter ampliado ainda mais o marcador. Postiga, que teve uma excelente exibição, como há muito não se via, tratou de marcar mais dois gols para os lusos. Já Hugo Almeida, que faz sucesso na Alemanha mas que nunca rendeu o esperado na seleção, deu números finais ao marcador.
Uma vitória importantíssima para Portugal, um triunfo que dá moral tanto ao novo técnico, Paulo Bento, quanto ao elenco verde-encarnado para o decorrer das Eliminatórias da Euro 2012. Já a Espanha vê sua seleção perder o segundo amistoso seguido, da outra vez para a Argentina, mas desta feita para seu maior rival. Enfim, o que se viu no Estádio da Luz foi, sem dúvidas, um dos melhores amistosos deste meio de semana e um Portugal que mostra sua qualidade, e que dará trabalho daqui pra frente.
Ah, e só para ilustrar, as manchetes dos principais jornais esportivos da Europa e da América do Sul sobre a goleada rubro-verde:
- Espanha
Marca: «Portugal toureou-nos»
As: «Portugal deu-nos uma tareia ibérica»
Sport: «Espanha coloca um triste ponto final no seu ano de glória»
El País: «Espanha desperdiça prestígio»
- França:
France Football: «Portugal corrige a Espanha»
L’Équipe: «Portugal vingou-se»
- Itália:
Gazzeta dello Sport: «Espanha humilhada em Portugal»
- Brasil:
Lance!: «Portugal massacra a campeã Espanha em noite de fúria»
Globo Esporte: «Em dia de fúria Portugal dá Olé nos espanhóis»
Terra: «Portugal dá show e vinga-se da campeã Espanha»
- Argentina:
Olé: «Terrível vingança»
Por Luiz Nascimento.
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1 comentários:
Só agora reparei que colocaram mi amor Sergio Ramos ali em cima, de capa. Tão engraçados vocês, hein? NÉ, NONINHO?
Chorei.
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