Neste domingo, eu iria seguir falando sobre a história da tão malfadada perseguição à Portuguesa, porém neste sábado alguns fatos remeteram-me ao meu primeiro post aqui no Paradoxos. Naquele primeiro domingo escrevi sobre a extinção da tradição do futebol do interior paulista.
Neste sábado tivemos 3 equipes que confirmaram seu acesso da Série A2 à Série A1 do Paulistão. O Linense subiu sendo campeão, o Noroeste de Bauru foi outra equipe tradicional que conseguiu o acesso, e o jovem São Bernardo disputará pela primeira vez a elite do Estadual.
O Linense foi fundado em 1927, há 53 anos não disputava a elite do Campeonato Paulista, mas sempre foi um time tradicional das divisões inferiores e tem sua pequena porém fanática torcida na cidade de Lins. Se ao longo de sua história, sempre passou por muitas dificuldades, sendo que pouco disputou a primeira divisão, imaginemos nessa era do “Futebol Moderno”.
Este é um exemplo de uma equipe tradicional que não precisou ser mantida pela Prefeitura, ou seja, pelo bolso do contribuinte como no consagrado caso do Prudente, para obter sucesso. Em 2007 o Elefante, como é conhecido, contou com o Grupo de Apoio, uma organização que ajuda o clube financeiramente, organização esta composta por grandes empresas da cidade. É o modo que as equipes tradicionais estão encontrando para sobreviver.
Temos também mais um velho e tradicional time de volta à A1, trata-se do Noroeste, que neste ano completa 100 anos desde sua fundação. A equipe de Bauru já disputou várias vezes a elite do Estadual e está presente na história do futebol paulista, além de ter uma considerável torcida pelo interior de São Paulo, é muito bom vermos equipes tradicionais assim se reerguendo.
Já o São Bernardo é um clube jovem, fundado em 2004 pela falta de uma agremiação que representasse a cidade do ABC paulista. Desde seu princípio contou com o apoio de grandes empresas da cidade, que são muitas. Não precisou, por ser jovem, apelar à mazelas políticas, aliás vale ressaltar a enorme presença de público nos jogos do “Bernô” nesta Série A2, o time é jovem porém já conta com uma grande torcida.
Neste domingo, se no mínimo empatar, o Guaratinguetá garante sua volta à elite, porém a equipe que está em sua cola é seu arqui-rival e outro tradicional do interior, o São José, a Águia do Vale. Vale lembrar que pela Série A3 temos outros grandes times do interior no quadrangular final, mas uma pena termos as maiores equipes no mesmo grupo (Ferroviária, XV de Piracicaba, Comercial e XV de Jaú), contudo aposto nos dois primeiros como candidatos ao acesso.
Temos outros exemplos de sobrevivência de jovens e antigas equipes, o Red Bull e o Pão de Açúcar, são clubes-empresa com uma força considerável nas divisões de acesso e vem os conquistando ano após ano, sendo mantidos pelas empresas que dão nome à eles. Já na Ferroviária vemos um time fundado em 1950 e que tornou-se empresa poucos anos atrás, e vem ganhando força novamente, tendo até construído a Arena Fonte Luminosa na cidade de Araraquara.
Em ambos os casos vemos que não é necessária a intervenção do dinheiro público para a manutenção ou a criação de clubes. Eu particularmente acho que o melhor a se fazer é tentar resgatar as tradicionais equipes adaptando-as ao futebol moderno que fundar novos times, mesmo porque essas agrmiações mais antigas já têm torcida, história, tradição e glórias.
Avante interior!!

Por Luiz Nascimento.
http://www.sanguerubroverde.blogspot.com/
Neste sábado tivemos 3 equipes que confirmaram seu acesso da Série A2 à Série A1 do Paulistão. O Linense subiu sendo campeão, o Noroeste de Bauru foi outra equipe tradicional que conseguiu o acesso, e o jovem São Bernardo disputará pela primeira vez a elite do Estadual.
O Linense foi fundado em 1927, há 53 anos não disputava a elite do Campeonato Paulista, mas sempre foi um time tradicional das divisões inferiores e tem sua pequena porém fanática torcida na cidade de Lins. Se ao longo de sua história, sempre passou por muitas dificuldades, sendo que pouco disputou a primeira divisão, imaginemos nessa era do “Futebol Moderno”.
Este é um exemplo de uma equipe tradicional que não precisou ser mantida pela Prefeitura, ou seja, pelo bolso do contribuinte como no consagrado caso do Prudente, para obter sucesso. Em 2007 o Elefante, como é conhecido, contou com o Grupo de Apoio, uma organização que ajuda o clube financeiramente, organização esta composta por grandes empresas da cidade. É o modo que as equipes tradicionais estão encontrando para sobreviver.
Temos também mais um velho e tradicional time de volta à A1, trata-se do Noroeste, que neste ano completa 100 anos desde sua fundação. A equipe de Bauru já disputou várias vezes a elite do Estadual e está presente na história do futebol paulista, além de ter uma considerável torcida pelo interior de São Paulo, é muito bom vermos equipes tradicionais assim se reerguendo.
Já o São Bernardo é um clube jovem, fundado em 2004 pela falta de uma agremiação que representasse a cidade do ABC paulista. Desde seu princípio contou com o apoio de grandes empresas da cidade, que são muitas. Não precisou, por ser jovem, apelar à mazelas políticas, aliás vale ressaltar a enorme presença de público nos jogos do “Bernô” nesta Série A2, o time é jovem porém já conta com uma grande torcida.
Neste domingo, se no mínimo empatar, o Guaratinguetá garante sua volta à elite, porém a equipe que está em sua cola é seu arqui-rival e outro tradicional do interior, o São José, a Águia do Vale. Vale lembrar que pela Série A3 temos outros grandes times do interior no quadrangular final, mas uma pena termos as maiores equipes no mesmo grupo (Ferroviária, XV de Piracicaba, Comercial e XV de Jaú), contudo aposto nos dois primeiros como candidatos ao acesso.
Temos outros exemplos de sobrevivência de jovens e antigas equipes, o Red Bull e o Pão de Açúcar, são clubes-empresa com uma força considerável nas divisões de acesso e vem os conquistando ano após ano, sendo mantidos pelas empresas que dão nome à eles. Já na Ferroviária vemos um time fundado em 1950 e que tornou-se empresa poucos anos atrás, e vem ganhando força novamente, tendo até construído a Arena Fonte Luminosa na cidade de Araraquara.
Em ambos os casos vemos que não é necessária a intervenção do dinheiro público para a manutenção ou a criação de clubes. Eu particularmente acho que o melhor a se fazer é tentar resgatar as tradicionais equipes adaptando-as ao futebol moderno que fundar novos times, mesmo porque essas agrmiações mais antigas já têm torcida, história, tradição e glórias.
Avante interior!!
Por Luiz Nascimento.
http://www.sanguerubroverde.blogspot.com/
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