A força da Celeste Olímpica está voltando?

Como eu já havia escrito aqui no jogo passado do Uruguai, há 20 anos a Celeste Olímpica não chegava à segunda fase, a última vez foi em 1990, quando o técnico da seleção era o mesmo Oscar Tabarez que a dirige hoje. Já o México, a 4 Copas do Mundo é eliminado nas oitavas de final, um tabu que a equipe "asteca" precia quebrar, porém deve pegar a mesma Argentina que a eliminou no último Mundial.

Para quem esperava um jogo de compadres nesta manhã de terça-feira, entre Uruguai e México, já que ambos precisavam apenas de um empate para se classificarem sem dependerem do outro resultado do grupo, se depararam com uma partida muito boa, bem movimentada, com ambas as equipes buscando o gol a todo momento. O Uruguai começou melhor na partida, marcando a saída mexicana no campo de ataque.

Porém, o Uruguai via-se muito à frente, sofrendo nos contra-ataques mexicanos já que não se resguardavam defensivamente. Mesmo com os sustos mexicanos, os uruguaios eram quem levavam o maior perigo, com Suarez e Forlán. E foi no final do primeiro tempo que saiu o unico gol da partida, depois de um belo cruzamento de Cavani pela direita, Suárez cabeceou livre, no segundo pau, abrindo o placar aos 43 minutos.
Apesar de voltarem com um atacante a mais para o segundo tempo, os mexicanos não conseguiam ser superiores na partida. O armador Giovanni não se houve bem, não conseguia fazer a ligação do campo de defesa com o ataque. O Uruguai, pelo contrário, seguia atacando em busca de mais um tento. Porém, após a entrada de Hernandez, os "astecas" começaram a pressionar a Celeste. Na segunda metade do segundo tempo, o México mandou no jogo, o Uruguai ficava retraído no campo de defesa explorando, apenas, os contra-ataques, já que não valia a pena arriscar com o placar ao seu favor.

O México não conseguiu chegar ao seu gol, porém ambos se classificaram. O Uruguai ficou em primeiro e enfrenta o segundo colocado do Grupo B, já o México pega o primeiro que possivelmente será a Argentina. O Uruguai começa a ganhar força nesse Mundial, está jogando bem e com a vontade que lhes é peculiar. Parece que a Celeste Olímpica está reencontrando o brilho de outrora.

Por Luiz Nascimento.
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