União

25 de jun. de 2010

Este é o sentimento que tem feito as “zebras” conseguirem bons resultados. Seleções como Eslováquia, Uruguai e USA, encontram forças na união de seus respectivos elencos.


Essa união já fez milagres na história das Copas, por exemplo a seleção estadunidense formada por carteiros que venceu o forte time da Inglaterra na copa de 1950, no Brasil. Esse mesmo sentimento impulsionou às conquistas do Brasil em 1994 e 2002 e da Itália em 2006.


No entanto, seu antônimo pode prejudicar profundamente o desempenho dos jogadores. Muitos dizem que esse é o grande problema na história da seleção Holandesa. Seus jogadores não costumam se dar bem por causa das diferentes etnias e acabam até almoçando separadamente. Nesta copa parece que o técnico Bert Mark van Marwijk resolveu o problema. Todavia, algumas seleções continuam a ter este tipo de problema.


Isso ocorre com a seleção camaronesa. Os jogadores não costumavam se cumprimentar na concentração e no vestiário. Eto’o dizendo que a copa pouco importava para ele, entrando em conflito com o técnico Paul Le Guen. E, o resultado não poderia ter sido mais catastrófico; Camarões eliminado na segunda rodada da fase de grupos.


Outro treinador que deve problemas de relacionamento com seus comandados foi o francês Raymond Domenech. Uma convocação ridícula, um padrão tático medíocre e, o mais lamentável, não soube conduzir o time. Foi xingado por Nicolas Anelka, jogadores se recusaram a treinar e se envolveram em diversas brigas internas.


Marcello Lippi cometeu alguns dos mesmos erros do francês. Não convocou Totti e Cassano por problemas pessoais, montando uma seleção com base na pífia Juventus. Preferiu Iaquinta, Marchisio e Camoranesi ao invés dos irmãos gêmeos. E como já esperado, desde a convocação, a Itália é eliminada, fazendo a pior campanha de sua história. Grazie Lippi. Agora cabe ao novo treinador fazer uma reformulação desta squadra envelhecida, não colocando seu ego à frente da nazionale.


Forza azzurra!!!

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