Um matador para o jogo fluir

10 de set. de 2010




Futebolísticos de todas as nações,

estou em débito com todos os leitores deste blog, já que não rascunho nada por aqui há muito tempo. Para dar uma variada no repertório, vou falar da nossa eterna Academia de Futebol.
O primeiro ponto de vista deste humilde estudante é: Volantes não servem só para bater. Basta analisarmos a recém formada seleção brasileira, onde os dois ÚNICOS volantes possuem rara qualidade para jogar com a bola dominada.

O Felipão não perdeu a "mão", apenas percebeu que o elenco é fraco demais. Ele está com medo de usar "só" dois volantes e o time ficar enfraquecido lá atrás. Para o esquema 4-4-2 funcionar, ou até mesmo 4-3-3, o time precisa FAZER GOLS. O Palmeiras atingiu um nível de ridicularidade ofensiva poucas vezes vista por mim, salvo o Kléber - uma ilha de talento em um oceano de incompetência. Para que Felipão possa utilizar menos volantes, o elenco precisa ser fortalecido com pelo menos um centro avante de ofício.

O que eu quero realmente dizer, é que não adianta cair matando no técnico pela quantidade de volantes, enquanto o ataque é pífio. Já dizia a máxima : " Quem não faz, toma". O Palmeiras não tem qualidade para fazer.
O Palmeiras ganharia força ofensiva com laterais de origem no time titular, e a torcida ganharia um pouco mais de paz com o Fabrício no lugar do rídiculo, Maurício Ramos.

Enfim, para se jogar com poucos volantes é preciso que esses saibam jogar COM a bola, além de um ataque no mínimo, médio. Enquanto o Valdivia não entrar em forma, e um atacante de verdade somar-se ao Gladiador, o Felipão não reduzirá o número de "capangas". Para os palmeirenses saudosos, um camisa 9 para qualquer time no mundo: Evair.

Por Giovanni Pavan.

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